terça-feira, 28 de abril de 2009

O caçador de pipas




















Amir (quando jovem interpretado por Zekiria Ebrahim e, quando adulto, vivido por Khalid Abdalla) é um menino tímido, que gosta de escrever histórias e foge de encrencas. Seu melhor –e único- amigo é Hassan (Ahmad Khan Mahmoodzada), filho do empregado de seu pai, que o protege e dedica a ele idolatria total. O passatempo preferido da dupla é empinar pipas, e Hassan tem um dom especial para encontrá-las, quando cortadas, antes das outras crianças. Enquanto uma dúzia de garotos correm pelas ruas de Cabul seguindo as pipas coloridas, Hassan já sabe exatamente onde cada uma delas cairá. E lá aguarda, confiante.

Mas é justamente em um torneio de pipas que a amizade dos dois toma um rumo diferente. Hassan vai sozinho atrás de uma pipa e acaba sendo encurralado por meninos que, por preconceito com sua etnia, o violentam. Amir assiste a tudo, escondido e com medo de intervir. Só que, mais tarde, passa a ser torturado pela culpa e o arrependimento, e não tolera mais a presença do amigo.

















Os dois se afastam, magoados, mas têm de enfrentar problemas mais graves quando a União Soviética invade o Afeganistão e, depois, quando o Talebã domina o país. Amir e seu pai são obrigados a fugir do país e a reconstruir a vida como refugiados nos Estados Unidos. Lá, Amir vira adulto, faz faculdade e se apaixona. Mas a vida, que parecia ter ficado na calmaria, muda novamente de rumos, e ele terá de voltar a Cabul para encarar seu passado. As filmagens de “O caçador de pipas” foram realizadas na China ocidental, lugar com cenários naturalmente semelhantes aos do Afeganistão. Os diálogos da primeira fase, quando os personagens ainda são crianças, são todos em dari, uma das duas principais línguas do país. Tudo isso atrai veracidade e sensibilidade ao longa, que, no entanto, não consegue atingir o mesmo nível dramático do livro. Apesar disso, o diretor Marc Forster merece reconhecimento pelo lindo trabalho que fez na seqüência em que os meninos participam do torneio de pipas, levando o espectador a passear por um céu colorido de papel de seda e, ao mesmo tempo, por um amontoado de lajes e casebres, numa visão panorâmica de Cabul.

Adaptação

Na transposição do livro para o cinema, “O caçador de pipas” perdeu parte de seus dramas mais pesados –talvez até para evitar problemas e alta classificação indicativa. Uma das seqüências mais sofridas do livro, vivida pelo filho de Hassan, foi eliminada da história no longa-metragem. Para facilitar, as passagens de tempo também foram diminuídas, já que o livro abrange um período de cerca de 30 anos na vida do protagonista. “O roteiro enxuga a narrativa do livro. Ele incorpora quase tudo que a história conta, mas simplifica a cronologia”, explica o roteirista David Benioff.

Polêmica











As filmagens de “O caçador de pipas” foram cercadas de problemas e polêmicas. Quatro das crianças que participaram do longa tiveram de deixar o Afeganistão devido a preocupações com segurança, anunciou em dezembro o estúdio.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O que é cegueira em nossa sociedade ?

Cegueira em nossa sociedade é como um vírus que se multiplica. A cada dia que passa as pessoas tornam-se mais cegas. Somos cegos por não perceber as calamidades e enganações sobre o mundo, somos cegos por não ver que o próximo necessita de ajuda e nem sequer abrimos os olhos para ver o que acontece. Nossa sociedade é um caos, somos cegos e nem percebemos! Não damos valor uns aos outros e nos tratamos como animais selvagens querendo ter poder sob o outro.
Sim, a sociedade é cega, nosso modo de agir é cego, nossa vida é cega. E o que somos? Somos os cegos do mundo!

Thais Pereira-17